21 julho 2010

sobre as minhas histórias e as memórias

Por vezes é ténue a linha de separação entre a realidade e a ficção.

Algumas das histórias que estão a ser contadas podem levar o leitor a levantar esta questão.

Isso acontece com a minha leitora preferida. Mas aos poucos tem vindo a aperceber-se que aquilo que eu conto corresponde às minhas lembranças e está muito próximo da realidade de outros tempos.

É verdade que começo a abrir as gavetas da minha memória, e não é simples uma pessoa recordar-se de tudo. E escrever assim não é fácil para um tipo que durante muitos anos da sua vida se dedicou a elaborar textos de caracter técnico. Ainda ontem ela ouviu pela boca de outros coisas que eu lhe tinha contado de outra maneira.

Mas atenção, leitor(a). As histórias publicadas têm mais ou menos trinta anos. Os crimes já prescreveram. O nome das pessoas, por vezes são alterados.

Para os factos mais recentes e por respeito para com as pessoas que se cruzaram comigo decidi criar uma nova etiqueta: Ficção!

Continuo a admirar a pachorra daqueles que passam por aqui regularmente. 

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